Sempre que penso em bibliotecas imagino um lugar grande, com estandes altas, carregadas de livros. Silêncio. Uma senhora de meia idade ao fundo com óculos engraçado no rosto e com um ar de conhecimento sobre tudo aquilo que ela guarda. Os livros parecem se exibir, sugerindo os segredos que podem revelar. As bibliotecas têm um poder revelador fascinante. Sempre imagino pessoas concentradas nos pensamentos que Kant ou Sócrates lhes sugerem. Penso em pessoas pensantes. Nada mais me entristece do que constatar a realidade. Incômoda realidade. A biblioteca da Universidade Estadual do Piauí (campos Pirajá) está soterrada entre seus escombros. Livros sujos, velhos, empoeirados. Pobre de mim que sou alérgica! Acervo antigo, ultrapassado. Pessoal totalmente despreparado para trabalhar em uma biblioteca. A realidade não nos permite sonhar. Nos clama por agir!
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